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Por que a série The Killing é uma ótima pedida?

Olá meus amigos, voltei agora para falar sobre a minha última descoberta no mundo das séries, a sobrevivente The Killing.


A série protagonizada por Mireille Enos (Guerra Mundial Z) e Joel Kinnaman (Robocop) é na verdade uma adaptação da série dinamarquesa Forbrydelsen (2007-2012), e era originalmente produzida pelo canal AMC, mas após ter sua primeira temporada cancelada pelo canal, a Netflix resgatou a trama nos deliciando com mais três temporadas. A última com apenas 6 episódios, acabou de estrear na Netflix. 

The Killing junta três histórias que giram à volta de um homicídio: a dos detetives destacados para a investigação; a da família da vítima; e a dos suspeitos. Passada em Seattle, a história também explora a política local enquanto segue políticos que podem estar intimamente ligados ao caso policial. 

Com o desenrolar da série, começa a ficar claro que não existem acidentes: toda a gente tem um segredo e ao mesmo tempo em que cada personagem pensa que pode seguir em frente, o passado está de volta.

Diferente das outras séries do gênero, The Killing não é uma simples série procedural que mostrará um caso cada episódio sem focar como trama principal o desenvolvimento dramático na vida dos personagens. Não, cada um dos 13 episódios mostra um dia na investigação do assassinato de Rosie e como uma cidade lida com o assunto após a descoberta do corpo da garota.



E a química dos detetives Linden e Holder, Mireille e Joel respectivamente, desenvolvem durante a série é espetacular, só pela atuação dos dois já vale a pena assistir, sério. E apesar de eu estar ainda na segunda temporada, The Killing demonstra que sabe instigar o telespectador com ótimas interpretações; roteiro viciante e produção de primeira, com fotografia, ambientação e trilha sonora que sabem mostrar a que vieram.

Para a série não poderiam ter escolhido um local melhor do que Seattle. Toda a ambientação e seus cenários cria o clima perfeito para a história de The Killing. Somos apresentados a uma cidade chuvosa, de cores frias e sombrias, cheia de florestas e lagos propícios para uma perseguição seguida de assassinato e objetos enterrados.

O melhor que The Killing faz é mostrar que todos tem segredos, mas não apontar diretamente um suspeito principal. A série sabe nos deixar com suspeita de tudo e de todos, deixando-nos perdidos no meio da investigação, mas com vontade de cavar informações. Não há de fato alguém bonzinho na trama. Até mesmos os detetives escondem coisas.



Diferente de outras séries The Killing não utiliza estruturas batidas como análise de cenas de crime no estilo CSI e tramas mirabolantes desvendadas por policiais perfeitos, eles vão com calma e de maneira orgânica, sem diálogos evidentes expositivos, acrescentando camadas e mais camadas de complexidade a cada personagem.

O maior exemplo disso é Sarah Linden, investigadora da polícia de Seatttle em seu último dia de trabalho cujo chefe a pede para "dar uma olhadinha" no mais recente caso. Ela ganha um parceiro novo, que é seu sucessor, o policial Holder vindo da divisão de narcotráfico e que imediatamente cria aquela dinâmica de ‘dupla de policias’, mas não da maneira que esperamos.

Linden é introspectiva, fala pouco e observa muito, enquanto Holder é falastrão, mas semelhanças com séries e filmes de duplas desaparece aí mesmo. Linden é muito mais que apenas policial, vamos descobrindo, muito aos poucos, que ela é mãe, mas uma mãe complicada e que ela está se mudando para Sonoma para casar pela segunda vez, além de ter um passado críptico. Holder parecer ter um passado complicado também, se mostra inseguro e inexperiente, mas parece ter bom coração.

Confira trailer da primeira temporada:



Larissa Klein

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