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Um domingo ideal: o corpo descansa e a mente viaja

Depois de um sábado inteiro trabalhando, nada melhor do que ter um dia para descansar antes de a semana começar novamente. Alguns domingos são tediosos, sem nada para fazer, nenhum lugar pra ir, ninguém pra encontrar. Mas outros amanhecem de forma diferente. Este domingo foi um deles.

Poder acordar tarde é o primeiro ponto positivo. A bateria do celular até acabou, mas sem crise: Não precisa de despertador nenhum e ligações antes das 11h não são bem-vindas (não em um domingo, pelo menos). Outra coisa boa desse domingo: O boy magia iria fazer o almoço, então minha única função era me entreter até essa hora.

E eis a receita: Pegar um pão caseiro de bacon com patê de alho comprado na Feirinha da 24, fazer um café extra forte e continuar a leitura de “Paris Apaixonada: um livro de memórias”, de Eloísa James. Lendo, comecei a andar pelas ruas de Paris, visitar a Itália e a Alemanha com a autora e depois voltar para a Cidade Luz, seus bistrôs, museus, vitrines, senhoras de 70 anos vestindo Chanel e tantos outros detalhes. O café começa a fazer efeito e fico inquieta. Vou até a cozinha perturbar o boy.

“Sabe o que  a gente podia fazer? Ano que vem, quando você se formar, a gente usa o couchsurfirng pra fazer um tour pela polinésia e pela europa e depois vamos trabalhar nessas fazendas orgânicas em vários lugares do mundo”, eu digo. E começamos a discutir sobre isso, sobre quanto dinheiro precisamos guardar, sobre quando vai ser a formatura dele, sobre quando finalmente poderemos desbravar o mundo.



Volto para o quarto, leio mais um capítulo, mas a mente continua inquieta. O filé de porco que o boy está fazendo começa a cheirar pela casa. Depois de um café da manhã delicioso, começo a ficar com fome de novo. O cachorrinho de estimação da casa fica perambulando entre os quartos, querendo acompanhar todo mundo. Quando deito na cama, ela deita também. Olho no computador o preço da passagem até a polinésia. Mais de R$ 7 mil pra cada um. Impossível.



“Sabe quanto custa uma passagem pra polinésia?”, pergunto para o boy, que está jogando videogame enquanto o filé de porco ganha sabor, cheiro e textura no forno. Ele me olha desanimado. Almoçamos. 



Depois, ficamos pesquisando destinos interminávelmente. Tem uma fazenda orgânica na Romênia que alimenta e convive com lobos. Já pensou? Tem outra na Itália que tem uma vista incrível. Um casal em Toga, na Oceania, precisa de ajuda com o negócio de levar turistas para nadar com baleias. Nadar com baleias! Mas a passagem é muito cara, como faremos?

Pesquisamos caronas com veleiros. Existe um site só pra isso: você pegar carona e trabalhar no veleiro em troca do transporte. Ou simplesmente ficar velejando por ai indefinidamente. A solução dos nossos problemas. Nas férias do trabalho, antes do boy se formar, vamos velejar por um mês, só pra ver como que é e pegar experiência. 

Um dia, que sabe, vou escrever deste blog depois de ter nadado com algumas baleias na oceania. Ou de ter caminhado com lobos na Romênia. Ou de ter velejado do Brasil até a Polinésia Francesa. Quem sabe. Sonhar não custa caro. E pelo jeito o que a gente quer, também não.


Stéfanie Medeiros.

"Fictitious Dishes": alimentando a imaginação arrancando sabores da ficção!


Já imaginou como seria o sanduíche de queijo suíço de Holden Caulfield, em "O Apanhador no Campo de Centeio"? Ou como seria dividir o famoso ensopado com Ishmael, em "Moby Dick"? Talvez, participar de um picnic de morangos em "Emma"? Por meio do projeto engenhoso da designer e fotógrafa norte-americana Dinah Fried é possível degustar com os olhos quase dois séculos de sabores da famosa ficção. 

Fictitious Dishes” descreve 50 refeições a partir da literatura – com base em cada autor, obra e contexto em que o alimento foi mencionado. As fotografias são tiradas na perspectiva de quem encara um prato na mesa. Para que, dessa forma, você possa observar a refeição pela possível ótica do personagem. 

(Fotografia: reprodução/Dinah Fried)

A ideia não é representar uma refeição exatamente como ela foi explicada pelo autor, evocando o ambiente e a atmosfera de cada narrativa. E sim, fornecer uma pequena amostra do que elas “seriam” para aqueles que leram as obras selecionadas. Despertando, desse modo, uma resposta emocional por meio da conexão entre memória literária e imaginação. 

Algumas das refeições podem ser instantaneamente identificadas – como o mingau aguado de “Oliver Twist” (Charles Dickens) ou a festa do chá de “Alice no País das Maravilhas” (Lewis Carroll). No entanto, outras, como a cena de “The Girl With the Dragon Tattoo” (Stieg Larsson), são menos literais. Os sanduíches abertos que foram retratados não são descritos no livro, mas de tanto serem mencionados na trama – na companhia de xícaras de café – acabaram servindo de inspiração para a fotografia. 

(Fotografia: reprodução/Dinah Fried - "Oliver Twist", Charles Dickens)
“Child as he was, he was desperate with hunger, and reckless with misery. He rose from the table; and advancing to the master, basin and spoon in hand, said: somewhat alarmed at his own temerity: ‘Please, sir, I want some more’”.

(Fotografia: reprodução/Dinah Fried - "Alice no País das Maravilhas", Lewis Carroll)
“‘Have some wine,’ the March Hare said in an encouraging tone. Alice looked all round the table, but there was nothing on it but tea”.
(Fotografia: reprodução/Dinah Fried - "The Girl With the Dragon Tattoo”, Stieg Larsson)
“She improvised bandages and covered the wound with a makeshift compress. Then she poured the coffee and handed him a sandwich. ‘I’m really not hungry,’ he said. ‘I don’t give a damn if you’re hungry. Just eat,’ Salander commanded, taking a big bite of her own cheese sandwich”.
Indicado para amantes de boa literatura e gastronomia, "Fictitious Dishes" pode ser adquirido em formato físico ou e-book. No entanto, ainda não há uma versão nacional disponível no mercado. Também é possível comprar as fotografias impressas por meio de uma lojinha virtual no website da autora. Para sugestões ou comentários é só entrar em contato com a Dinah Fried por meio do twitter @dinahfried. 

Gostou da ideia? Confira outras imagens do projeto e os trechos que inspiraram cada uma delas.

(Foto: reprodução/Dinah Fried - "O Jardim Secreto", Frances Hodgson Burnett)
“Roasted eggs were a previously unknown luxury and very hot potatoes with salt and fresh butter in them were fit for a woodland king—besides being deliciously satisfying”.
(Fotografia: reprodução/Dinah Fried - "O Apanhador no Campo de Centeio", J. D. Salinger)
“When I’m out somewhere, I generally just eat a Swiss cheese sandwich and a malted milk. It isn’t much, but you get quite a lot of vitamins in the malted milk. H. V. Caulfield. Holden Vitamin Caulfield”. 
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "A Redoma de Vidro", Sylvia Plath)
“Then I tackled the avocado and crabmeat salad...Every Sunday my grandfather used to bring me an avocado pear hidden at the bottom of his briefcase under six soiled shirts and the Sunday comic”. 

(Foto: reprodução/Dinah Fried - "O Grande Gatsby",  F. Scott Fitzgerald)
“On buffet tables, garnished with glistening hors-d’oeuvre, spiced baked hams crowded against salads of harlequin designs and pastry pigs and turkeys bewitched to a dark gold”.
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "Moby-Dick",  Herman Melville)
“Our appetites being sharpened by the frosty voyage, and in particular, Queequeg seeing his favorite fishing food before him, and the chowder being surpassingly excellent, we despatched it with great expedition...”.
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "A Metamorfose", Franz Kafka)
“There were old, half-rotten vegetables; bones from the evening meal, covered in white sauce that had gone hard; a few raisins and almonds; some cheese that Gregor had declared inedible two days before; a dry roll and some bread spread with butter and salt....”.
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "Heidi",  Johanna Spyri)
“The kettle soon began to boil, and meanwhile the old man held a large piece of cheese on a long iron fork over the fire, turning it round and round till it was toasted a nice golden yellow color on each side. Heidi watched all that was going on with eager curiosity”.
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "On the Road",  Jack Kerouac)
“But I had to get going and stop moaning, so I picked up my bag, said so long to the old hotelkeeper sitting by his spittoon, and went to eat. I ate apple pie and ice cream — it was getting better as I got deeper into Iowa, the pie bigger, the ice cream richer”.
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "Medo e Delírio em Las Vegas", Hunter S. Thompson)
“‘You goddamn honkies are all the same.’ By this time he’d opened a new bottle of tequila and was quaffing it down….He sliced the grapefruit into quarters...then into eighths...then sixteenths...then he began slashing aimlessly at the residue”.
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "Em Busca do Tempo Perdido", Marcel Proust)
“One day in winter, as I came home, my mother, seeing that I was cold, suggested that, contrary to my habit, I have a little tea. I refused at first and then, I do not know why, changed my mind. She sent for one of those squat, plump cakes called petites madeleines…”.
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "Uma Confraria de Tolos", John Kennedy Toole)
“Stopping before the narrow garage, he sniffed the fumes from Paradise with great sensory pleasure, the protruding hairs in his nostrils analyzing, cataloging, categorizing, and classifying the distinct odors of the hot dog, mustard, and lubricant.”.
(Foto: reprodução/Dinah Fried - "O Sol é Para Todos", Harper Lee)
“‘Gracious alive, Cal, what’s all this?’ He was staring at his breakfast plate. Calpurnia said, ‘Tom Robinson’s daddy sent you along this chicken this morning. I fixed it.’ ‘You tell him I’m proud to get it—bet they don’t have chicken for breakfast at the White House’”.

Emily Antonetti

Bolos Literários

Eu achei que nada me surpreenderia como a habilidade de algumas pessoas em fazer unhas literárias, mas isso foi até eu esbarrar com os bolos literários! Eu não sei exatamente como eu me deparei com essa temática, só sei que em um segundo vi um bolo e no seguinte estava planejando essa postagem e me maravilhando com fotos incríveis. 
Alguns são no formato de livros, outros tratam de alguma obra literária em específico ou um autor. Eu gosto muito de cozinhar e fazer doces de modo geral, mas definitivamente minha habilidade não chega a tanto! Tem alguns que eu ficava me perguntando: “Isso realmente é um bolo? Parece tão real!”. Outros você fica simplesmente embasbacada sem acreditar que seja possível fazer algo do gênero, pois o bolo parece mais obra de arte do que comida. Só sei que a maioria eu sentiria uma dó enorme de comer!


Começando com Harry Potter. Agora me diga sinceramente, algum desses bolos parece de fato um bolo?Eu acho que a terceira foto é o que mais parece com um, mas também fiquei com a impressão de que tinha de fato um cachecol em cima do bolo, e não que isso fazia parte dele! Trabalhos incríveis!


Outros bolos fantásticos do universo do Harry Potter! Perceba que os cachecóis novamente parecem reais e não parte do bolo! Adorei também o bolo no formato do livro “The Monster Book of Monsters”.


Esse primeiro bolo trabalhando com os elementos da saga Crepúsculo está simplesmente perfeito. Esses outros em formato de livros também estão muito reais!



Repare nos detalhes, a fita, a flor e esse mini Edward Cullen! Como isso é possível? Eu me pergunto: ele é comestível?– no sentido literal.



Eu adoro Jogos Vorazes, mas eu acho que receber um bolo escrito “Happy Hunger Games” ou “I volunteer as tribute” iria me assustar um pouco!


Mais bolos inspirados na série Jogos Vorazes. Extremamente detalhados! Eu fico simplesmente impressionada!


Jane Austen é uma das minhas autoras preferidas! Amor total! Adorei os detalhes delicados, as flores, as velas, o tinteiro, tudo caracterizando muito bem a época em que essa autora viveu.


Falando de Jane Austen, por um acaso a obra dela que mais tem bolos é também a minha preferida: Orgulho e Preconceito.


Achei os bolos baseados na série Os Instrumentos Mortais os mais sem graça. Tirando o último que está bem fiel ao livro (perceberam que quem fez esse bolo também é fã da série Hush Hush?).

  

Eu confesso que eu não gosto muito do livro da Alice no país das maravilhas (apesar de achar os filmes até interessantes), mas preciso dizer que os bolos com essa temática são os mais coloridos! Alice tem diversos elementos que possibilitam os modelos mais variados possíveis!



Bolo de Nárnia no formato de livro, com direito a neve e poste! Divergente com os símbolos das facções e os prédios da antiga Chicago. A culpa é das estrelas com o mais que famoso “Okay” e por fim Poirot, personagem da Agatha Christie.


Aqui temos alguns outros bolos, não relacionado a uma saga em específico mas ao mundo literário de uma forma geral. Um bolo no formato de biblioteca, outro no de um livro pop up. Outro bolo em formato de uma pilha de livros (cortado para vocês comprovarem que é um bolo) e o último com desenho de lombadas.



Fechando essa postagem de hoje vários bolos-livros alem desse bolo estupendo com direito a livro antigo, castelo, super cara de conto de fadas. Eu me pergunto se esse castelo é comestível e como alguém desenvolve as habilidades ninjas para fazer isso!

A pergunta que fica: será que eles são tão saborosos quanto bonitos?

Dudi Kobayashi

Meu pedido veio errado!



O meu príncipe encantado não veio bem do jeito que eu pedi. Aposto que o seu também não. Dificilmente eles têm o rosto do Henry Cavill ou o corpo do Ryan Gosling em Amor a Toda Prova (“Cara, você fez Photoshop no abdômen?”). Estou falando de príncipes, mas o mesmo vale para as princesas. Muitos dos homens podem ficar decepcionados por não encontrarem lábios como os da Angelina Jolie por aí e por descobrirem que a mulher que veio para eles também arrota, solta pum e tem uma TPM das bravas.

A pessoa ideal não é como a gente pediu, mas provavelmente é a que a gente precisa, é aquela que faz bem e que dá paz. Não estou falando dos amores passageiros de verão ou só aqueles flertes, como diria a nossa avó. Esses podem até dar felicidade por um tempo, mas são uma dor de cabeça que só. O ponto aqui é sobre aquele que é para sempre, por mais contos de fadas que isso pareça.

O verdadeiro amor (Me perdoem pela breguice do termo) pode vir com a péssima mania de não responder o seu What’s App na hora. E também ter um gosto musical meio duvidoso e cantar extremamente desafinado no seu ouvido sempre que começa a música preferida dele. Ele pode ter um pouquinho de chulé e a barriga levemente saliente ou umas celulites. Pode fazer piada com a sua cara o tempo todo e ainda rir das coisas que você mais odeia em você mesmo. Pode te irritar profundamente por sempre chegar atrasado aos compromissos e ser educado demais com aquele(a) ex que você simplesmente detesta.


Mas esse seu verdadeiro amor te olha de uma maneira que ninguém mais faz. Ele também tem o cheiro mais gostoso do mundo. Não é perfume, é dele mesmo. Ele te deixa com raiva quando te zoa, só que faz de um modo que você ri e passa logo a irritação. Essa pessoa tem uma marca de expressão nos cantos da boca que apareceu porque ela sorri muito. Sorri para você. Te faz surpresas quando você menos espera e escuta suas lamúrias mesmo que já esteja enjoado do seu papo e o dia dele tenha sido pior do que o seu. Ele também reclama um pouquinho, mas acaba assistindo os programas que você quer. E quando você deita em seu colo para assistir um filme e você acaba dormindo cinco minutos depois, ele passa todo o tempo te fazendo cafuné porque sabe que você gosta disso, mesmo quando não está acordado.

A gente não escolhe alguém porque a pessoa tem as melhores qualidades, mas porque tem os melhores defeitos, vamos assim dizer. Defeitos que não incomodam a ponto de você querer sair correndo sem nem olhar para trás. Defeitos suportáveis. Defeitos que não ferem a sua visão de mundo. Defeitos considerados até bonitinhos depois de um tempo. 

E é por isso que os príncipes e as princesas não são do jeito que a gente pediu. Príncipes e princesas não são humanos, não têm falhas, não tem graça. E qual é a graça de viver uma vida sem graça?

Teca Machado


Fiquei com seu número!!!

A dica literária de hoje é aquelas comédias românticas que você lê e não pára mais: "Fiquei com seu número", da autora Sophie Kinsella.



A história conta sobre a divertida e atrapalhada Poppy, que está prestes a se casar com o cara mais perfeito que existe! Casamento marcado, anel de brilhantes na mão, cerimonialista preparando tudo e um chá de panelas para lá de emocionante: Kit completo para o casamento dos sonhos. 

Mas o que Poppy não esperava era perder o anel de noivado! O problema que aquele não era apenas um brilhante comum, era uma herança de família! Em pânico, a mocinha percorre todo o salão de festas, conversa com todos os funcionários e liga para "Deus e todo mundo"! Para completar a saga, Poppy ainda é assaltada na porta do estabelecimento e levam seu telefone (seu único meio de contado para achar o anel)!

No revirar das mesas e cadeiras, Poppy acha um celular jogado no lixo! Sem pestanejar, já começa a fazer ligações e solicitar ajuda das pessoas. Só que o dono do celular, Sam, aparece e não aceita a ideia de ter alguém bisbilhotando seus e-mails e mensagens! 



Agora Poppy tem que se desdobrar em mil para convencer Sam, achar seu anel e ainda descobrir os mistérios que envolvem a vida de Sam.

Emocionante, apaixonante e intrigante, Fiquei com seu número vai te deixar de boca aberta a cada linha inesperada!

Boa leitura!

Camila Almeida Gomes

* Um pouquinho do Emmy Awards!

Ontem rolou mais um tapete vermelho do Emmy Awards! Apesar da nossa veia nerd, também adoramos essa parte! E na minha humilde opinião, essa é a melhor hora da premiação! Sendo assim, selecionei cinco looks que eu desejei muito ter um parecido no meu guarda-roupa. Guardem para mim, ok estilistas? Hahaha! Brincadeiras à parte, vamos lá? ;-)

A cor que predominou no red carpet de ontem foi o coral-vermelho. E quem representou a tonalidade com muita elegância foi a Kaley Cuoco (de Monique Lhuillier) e Heidi Klum (de Zac Posen). O que vocês acharam das escolhas?


Agora se tem uma pessoa que surpreendeu no tapete vermelho foi a Julia Roberts. Amei muito a escolha do mini Elie Saab Couture. E vamos combinar, que atire a primeira pedra quem não morreu de inveja das pernas dela hahaha! Conta a receita para a gente, Julia!! Apesar de fugir um pouco do meu estilo, achei a cara da Sofia Vergara o longo (e poderoso) Roberto Cavalli. Também curti a simplicidade do vestido (Zuhair Murad) e o tom da atriz Taylor Schilling.


E os dois casais da noite que merecem todo amor nesse post: Matthew McConaughey e Camila Alves e Adam Levine e Behati Prinsloo. Confesso que os looks não me conquistaram muito (tirando o da Camila), mas Adam e Matthew sempre vão ter um lugarzinho especial nas minha postagens sobre premiações e tal. =)


E qual é o look preferido de vocês? ;-)

Sobre a premiação, eu achei meio monótona. Porém, vibrei quando a mãe de Mom ganhou e quando o nosso Sheldon levou o prêmio mais uma vez, fiquei feliz mais uma vez também. E a melhor parte da noite foi a homenagem para o Robin Williams. E se você perdeu a premiação e está louca para saber quem ganhou o quê, segue a lista com todos os vencedores.

* Lista: 
1. Série Dramática: Breaking Bad
2. Série Cômica: Modern Family
3. Minissérie: Fargo
4. Telefilme: The Normal Heart
5. Reality show de competição: The Amazing Race
6. Programa de variedades: The Colbert Report
7. Ator de Série Dramática: Bryan Cranston por Breaking Bad
8. Ator de Série Cômica: Jim Parsons por The Big Bang Theory
9. Ator de Minissérie ou Telefilme: Benedict Cumberbatch por Sherlock
10. Atriz de Série Dramática: Julianna Margulies por The Good Wife
11. Atriz de Série Cômica: Julia Louis-Dreyfus por Veep
12. Atriz em Minissérie ou Telefilme: Jessica Lange por American Horror Story
13. Ator Coadjuvante em Série Dramática: Aaron Paul por Breaking Bad
14. Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme: Martin Freeman por Sherlock
15. Ator Coadjuvante em Série Cômica: Ty Burrel por Modern Family
16. Atriz Coadjuvante em Série Cômica: Allison Janney por Mom
17. Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme: Kathy Bates por American Horror Story
18. Atriz Coadjuvante em Série Dramática: Anna Gunn por Breaking Bad
19. Roteiro Série Dramática: Breaking Bad - Eps. Ozymandias
20. Roteiro Série Cômica: Louie - Eps. So Did The Fat Lady
21. Roteiro Minissérie, Telefilme ou Especial: Sherlock - His Last Vow
22. Roteiro Programa de Variedades: Sarah Silverman: We Are Miracles
23. Direção Série Dramática: True Detective - Eps. Who Goes There
24. Direção Série Cômica: Modern Family - Eps. Vegas
25. Direção Minissérie, Telefilme ou Especial: Fargo - Eps. Buridan's Ass
26. Direção de programa de variedades: Glenn Weiss pelo 67th Tony Awards

O que vocês acharam dos vencedores? Podem opinar à vontade! ^^

E para finalizar o post com chave de ouro, a melhor foto da noite. Bateu uma saudade!! 


Um beijo,
Carol Daixum.

P.S: Crédito das fotos: Just Jared e Blog Fashionismo (última foto)

Tempo de Matar, um livro para mexer com as suas emoções

Pena de morte. Até que ponto se é contra? Até que ponto se é a favor? Se dois drogados estupram, torturam e tentam matar uma menina de 10 anos, qual a pena que deveriam ter? E se um pai, chocado com todas estas barbaridades cometidas contra a filha, resolve fazer justiça com as próprias mãos, o que ele merece? Pelas leis do Mississípi, Estados Unidos, 20 anos de prisão para os primeiros e a cadeira elétrica para o segundo.

Tentando reverter este paradoxo legal, o advogado Jack Brigance enfrenta mais um problema para defender seu cliente, Carl Hailey, preso depois de matar os dois estupradores: o racismo. A opinião pública fica dividida entre os que apoiam a atitude de Hailey e os que não admitem que um negro acabe com um branco.

A Ku-klux-klan resolve comprar a briga. Os jurados e o juiz são ameaçados. O advogado de defesa tem sua casa incendiada, o marido de sua secretária é espancado e morre, sua estagiária sofre um atentado e seu segurança fica paralítico por causa de um tiro destinado a ele. E, pior, todos dizem que a causa é perdida.



Essa é a narrativa de "Tempo de Matar" o primeiro livro escrito pelo autor de inúmeros best-sellers, John Grisham. Na verdade o livro só chamou realmente a atenção dos leitores após a publicação de ‘A Firma’ e de ‘O Dossiê Pelicano’ (ambos com versões cinematográficas), best-sellers consagrados na literatura do gênero.

"Tempo de Matar" também virou um filme estrelado por Sandra Bullock, Matthew Mcconaughey e Samuel L. Jackson, todos bem novos. Eu acabei assistindo o filme primeiro que o livro, e tenho o DVD em casa. Um filme muito bom, que soube trazer os sentimentos do livro a tela, vale a pena conferir também. Acabei descobrindo o livro por acaso em casa, em meio aos livros antigos da minha mãe. Na verdade nem sei se era dela, quando era pequena, na minha família tias e primas tinham o costume de trocar livros. Quando vi que o livro era de John Grisham, um dos meus autores favoritos, resolvi ler, e que leitura!!



São 574 páginas de uma narrativa e personagens muito bem construídos. Um livro que traz sentimentos a tona em quanto você lê. Fiquei chocada, enfurecida, estarrecida, inconformada, uma confusão de sentimentos! Uma trama pesada, polêmica, difícil, mas a abordagem feita por John Grisham conseguiu prender minha atenção até o final do livro!

É um livro assustadoramente interessante. Em certo ponto, quando alcançamos o ponto de ebulição do julgamento, temos os membros da Ku Klux Klan agindo abertamente, saindo em passeatas, confrontos ‘pacificamente’ tensos com os negros de todos os cantos do país que vão à Clanton para apoiar Carl Lee e pedir sua absolvição.

A leitura é intensa, chocante e alguns momentos a impressão que temos é que não é possível que existissem situações como àquela acontecendo no mundo. Pessoas agindo irracionalmente diante do ódio racial, chegando a apoiar o estupro por se tratar de uma vítima negra.

"Mandou que imaginassem que a menina tinha cabelos louros e olhos azuis, que os dois estupradores eram negros, que eles amarraram o pé esquerdo dela numa cerca e o direito em uma árvore. Que a curraram repetidamente e xingaram porque ela era branca. Mandou que imaginassem a garotinha ali deitada, chamando pelo pai (...) E depois disse que imaginassem que a garotinha pertencia a eles, era sua filha."

A temática é pesada e altamente polêmica, mas tornou-se uma obra prima nas mãos de John Grisham. Se você deseja uma trama diferente, atraente, polêmica, não deixe de ler Tempo de Matar.

Larissa Klein

O garoto da casa ao lado, por Meg Cabot


Bom, como sempre, aqui estou eu, atrasada no meu post. Mas de qualquer forma, vou falar brevemente de um livro que eu já devo ter lido um milhão de vezes. E não, não é “livro de mulherzinha”, embora o mundo insista nessa classificação que eu, particularmente, acho desnecessária. Sabe como nos filmes falamos “comédia romântica”? Então, é uma comédia romântica literária da autora que dá nome a este clube do livro: Meg Cabot.



O livro em questão é “O garoto da casa ao lado”. A história começa quando a vizinha da colunista social Melissa Fuller sofre uma agressão na própria casa e fica em coma. Como todos os personagens neste romance moram em Nova York (Ok, tem alguns que estão em outro lugar), esse crime não é tão incomum. Mas Melissa, que escreve sobre fofocas dos famosos, eventos beneficentes e coisas assim, foi terminantemente proibida pelo seu editor de investigar o caso.

De qualquer forma, Melissa, que era amiga da vizinha, passa a cuidar de seus animais de estimação: Um cachorro do tamanho de uma vaca e dois gatos. Até que o sobrinho da senhora que está em coma aparece para fazer este trabalho. Ou pelo menos ela acha que é o sobrinho, que, na realidade, está viajando com uma supermodelo e mandou o amigo no lugar dele.  O homem que aparece, na verdade, é John Trent. Não preciso entregar muito o enredo aqui, não é?


Escrito com muito bom humor em formas de emails, este livro é uma ótima pedida pra quem está entediado no final de semana e com dor de cabeça de tanto assistir filmes. É daqueles livros que nos fazem rir do começo ao fim. E, mais que isso, uma obra que não queremos parar de ler.  Até agora estou me perguntando cade o filme desse livro! Vale a pena.

Stéfanie Medeiros.


* Eleanor & Park!

A dica literária de hoje é Eleanor & Park, um Bestseller superfofo (e triste), da autora Rainbown Rowell. 

Eleanor & Park são dois adolescentes vizinhos e que estudam na mesma escola. Park, descendente de coreanos e apaixonada por música e quadrinhos, não chega a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas. Eleanor é ruiva e veste roupas estranhas. É alvo de zoação na escola e filha mais velha de uma família problemática. 

Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. No começo não vão muito com a cara um do outro não, mas depois começam a conversar e dividir quadrinhos de X-Men e Watchmen. Mesmo com a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família, os dois não conseguem não se apaixonar e vivem o tal do "primeiro amor" (tudo isso ao som de The Cure e Smiths). 


Indico muito o livro. Impossível não lembrar do colégio, dos amores platônicos e do frio na barriga que dava toda vez que o menino mais bonito da escola descia para o recreio (e o seu coração saltava pela boca). Achei fofo o jeitinho do Park e quis ser ruiva, por um momento, igual a Eleanor (se eu não gostasse tanto da cor do meu cabelo hahaha). E lembrei como nessa época, a segunda-feira era o dia da semana mais esperado e o fim de semana longo demais. Agradeci pela minha família, longe de ser perfeita, mas está muito longe de ser igual a da Eleanor. E admirei muito o amor dos pais do Park. 

Eleanor & Park é apaixonante e triste ao mesmo tempo. Confesso, que o livro não está na minha listinha de preferidos, mas acho que vale a leitura. O livro nos lembra que as histórias sobre o primeiro amor sempre são lindas e intensas, mesmo que quase sempre o resultado final seja um coração partido (e com boas lembranças). 

Ah! Para quem adora livros que viram filmes, essa história vai para o cinema. E para quem é apaixonada por capas, essa capa é uma das mais lindas que eu já vi! E sabem aquela história de deixar livros no aeroporto com bilhetinho e tal para a próxima pessoa que ler? Esse livro deu início a minha recente tradição. :) 

Enfim, recomendo a leitura!

Um beijo, 
Carol. 

Romance e Livros

Eu acredito que o problema de ler muito livros de romances é que às vezes você cria a ilusão de um príncipe encantado. Infelizmente esses não existem na vida real e você fica desiludida por não encontrar ninguém igual ao personagem do seu livro preferido. No mundo real não existe um Cricket lindo e maravilhoso (nem que seja com uma irmã chata, eu aceitaria), um Jesse para te chamar de Hermosa, ou um Mrs. Darcy para declarar seu amor com eloquência (para os padrões da época). Então, quando a gente se depara com um homem romântico e criativo nesse mundo atual ele merece um destaque (ainda mais se houver livro no meio!). Paul Phillips queria pedir a mão de sua namorada, Erika Ramos, em casamento e decidiu fazer isso através de um livro infantil. Ele planejou tudo com antecedência, contratou um ilustrador para fazer o livro seguindo a trajetória do relacionamento dos dois e mandou produzi-lo. Com o livro finalizado, ele o escondeu na seção infantil de uma biblioteca local e deixou um fotógrafo de plantão para registrar tudo! A surpresa estava pronta!


Paul então planeja essa noite romântica com Erika, mas antes ele precisa passar na biblioteca para devolver uns livros (ele até mesmo retirou alguns na semana anterior para que fosse obrigado a devolver antes do jantar dos dois) e casualmente sugeriu que levassem alguns outros para o sobrinho dela. Ele escolhe um de forma “aleatória”, entrega para ela e pede que leia para ele. O livro tem um gorila que se apaixona por uma girafa e quando ele a pede em casamento no livro, Paul se ajoelha na frente de Erika e faz a proposta igual a que está escrito. E lógico que com uma proposta dessa e todo esse trabalho e criatividade a resposta dela foi sim!

Vejam que fofas as ilustrações:
A Tall Tale


Era uma vez um gorila
Que se apaixonou por uma girafa.
Ela o surpreendeu pelo quanto
Podia fazê-lo rir.


Os dois, vejam só,
Eram de mundos diferentes
Em seu primeiro encontro, de tão nervoso,
Ele achou que fosse vomitar.


Apesar de suas diferenças,
Foi amor à primeira vista.
Seus sentimentos cresceram rapidamente,
Seu coração levantou vôo.


O gorila, em sua vida,
Antes rude e dispersa
Agora refinada e focada
Sobre as coisas que importam


Simplesmente não haviam palavras 
Para o quanto de sorte ele teve.
Sem ela ao seu lado
A vida certamente seria vazia.



É difícil de acreditar
Apenas como eles eram felizes.
Ele não podia imaginar
Um dia sequer sem ela.


Então ele ficou de joelhos
E fez o pedido:
“Minha querida girafa,
Quer se casar comigo?”


Ele sentiu seu coração batendo
Forte dentro de seu peito.
Ele não podia fazer nada além de esperar
E esperar que ela dissesse SIM.


Quando ela finalmente respondeu
Ele não conseguia parar de sorrir
Porque ele sabia, em seu coração,
Que isso foi só o começo!


Ainda bem que o romantismo não está morto e não é só coisa de livros, agora onde está meu par romântico e minha proposta de casamento envolvendo livros? Estou esperando! Rs!

Dudi Kobayashi
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